É a migração da cartilagem que fica entre as vértebras, causando compressão das estruturas nervosas tendo dor lombar com irradiação para os membros inferiores podendo ser uni ou bilateral.
Esta é a queixa mais frequente nos consultórios médicos, sendo a dor localizada na região lombar tendo como a causa principal a origem muscular.
Um tumor é um "caroço" uma porção de tecido que se forma quando as células se dividem incontrolavelmente. Desconhecem-se as causas do aparecimento da maioria dos tumores ósseos. Um tumor em crescimento pode substituir tecido saudável por tecido anormal. Isso pode enfraquecer o osso, provocando fraturas. A maioria dos tumores ósseos são benignos. Alguns são malignos. Ocasionalmente, há infecções, fraturas de stress e outras condições com sinais e sintomas idênticos aos dos tumores (lesões pseudotumorais). O câncer que começa no osso (câncer ósseo primário) é diferente do câncer que começa noutra parte do corpo e que se espalha até o osso (câncer ósseo secundário ou metastático).
A maior parte dos pacientes com um tumor ósseo, sentem dor na área do tumor. A dor é geralmente descrita como sendo prolongada e aguda, podendo ou não, piorar com o movimento. O paciente costuma acordar de noite com dores. Embora os tumores não sejam causados por traumatismos, muitas vezes os traumatismos podem fazer com que um tumor, já existente, comece a doer. Os traumatismos podem fazer com que um osso que já está enfraquecido por um tumor, se parta (fratura), causando dores muito fortes. Alguns pacientes podem não ter quaisquer sintomas, mas notam um inchaço indolor no corpo (massa tumoral). Os tumores benignos podem ser descobertos acidentalmente através de radiografias feitas por outros motivos, tal como quando se torce um pé ou quando se tem um traumatismo do ombro.
É uma inflamação dolorosa ou degeneração na fáscia plantar (esporão de calcâneo).
É uma lesão indireta, ocorre na ausência de contato físico e caracteriza-se pelo alongamento das fibras musculares além dos limites normais.
A fratura de fadiga é uma fratura que acontece "aos poucos", quando a carga colocada na região é maior que a resistência óssea. Acontece quando há uma mudança na situação do paciente, gerando maior impacto no osso, do que estava acostumado. Pode acontecer quando o paciente inicia uma atividade física forçada, causando aumento de impacto, quando o paciente aumenta de peso - pois o osso estava acostumado a carregar um peso menor, e se vê obrigado a esta sobrecarga -, ou quando a osteoporose diminui a resistência óssea.
Uma comparação adequada é com um amortecedor de carro, que vai gastando aos poucos, e, de um momento para outro, acaba quebrando. Usamos nossos ossos todas as horas do dia e ele pode ir sofrendo desgaste que acaba por causar a fratura de fadiga.
A dor no calcanhar é denominada de fascite plantar, por ser, na maioria das vezes, decorrente da inflamação da fascia, que é uma corda semelhante a um tendão, que une o calcâneo à ponta dos dedos. As razões para esta inflamação são muito variadas, desde traumática, reumática, vascular e, na maioria das vezes, por sobrecarga. O esporão tem pouca relação com esta dor, mesmo porque estudos mostram que ele se origina na parte muscular, e não na fascia.
Porém, popularmente, a crença de que o esporão causa a dor é muito difundida, e a ideia de que a simples retirada cirúrgica do esporão causaria a cura da dor. Porém, muitos estudos científicos comprovaram que a retirada do esporão não traz alívio da dor para os pacientes. Frente a estes resultados, raramente se opera o esporão.
Tendinite é um termo usado para designar inflamação nos tendões. Os tendões são estruturas que ligam o músculo ao osso, e, por eles, passam toda a energia do movimento. Portanto, ficam expostos a altos graus de desgaste. As tendinites podem ser agudas - de início recente - ou crônicas - de início há muito tempo.
Quando ocorre um trauma em qualquer local do corpo, se a intensidade deste trauma for grande o suficiente para lesar os vasos sanguíneos, ocorre extravasamento de sangue para o tecido subcutâneo, pele, músculos, etc. Este sangue é rico em ferro, que está nas hemácias-células vermelhas -. As substâncias das hemácias colorem a pele, deixando roxo no local.
Conforme o organismo cicatriza estas lesões, metaboliza estas substâncias, que vão mudando de cor, entre verde e amarelo, até desaparecer. Algumas vezes, o roxo aparece em uma área diferente da que ocorreu o trauma. Isto acontece devido ao fato de, a medida que o sangramento vai ficando mais superficial, a ação da gravidade faz com que o local de deposição do sangue mude. Por exemplo: alguns traumas da perna fazem aparecer o roxo no tornozelo, pois, ao ficar em pé, o hematoma vai descendo gradualmente. No caso de traumas, coloque gelo nos 2 primeiros dias, depois, compressas de água morna.
A retirada da unha nos casos de encravamento só são realizadas quando houver uma grande infecção, com descolamento da unha. Na grande maioria das vezes, não é necessário.
Pelo contrário, a retirada da unha altera a forma da polpa digital, fazendo com que a pele fique mais saliente na ponta do dedo. Quando a unha volta a crescer, encrava de novo. Os procedimentos mais indicados são a cantoplastia para resolver agudamente o problema, e a cauterização com desbridamento da matriz e raiz ungueal. Esta última tem a vantagem de resolver quase 100% dos casos, sem retorno do problema. A desvantagem é que é um procedimento mais agressivo, com pontos de sutura e realizado no centro cirúrgico. Muitas vezes, a espera por este procedimento pode não ser possível. Nestes casos, procede-se à cantoplastia, que pode ser feita em salas de emergência. Porém, a chance de voltar a encravar é maior.